segunda-feira, 6 de julho de 2015

Imagem mais detalhada até a data da bela Nebulosa Medusa

Usando o grande telescópio ESO, no Chile, astrônomos capturaram a imagem mais detalhada já feita da Nebulosa Medusa. Conforme a estrela no centro desta nebulosa faz a sua transição para a aposentadoria, ela derrama suas camadas exteriores no espaço, formando esta colorida nuvem.
A imagem prenuncia o destino final do sol, que acabará parecida com a Medusa. Também conhecida como Sharpless 2-274, ela está localizada na constelação de Gêmeos, a uma distância de cerca de 1.500 anos-luz. Seu tamanho se estende por cerca de quatro anos-luz. Apesar disso, é extremamente fraca e difícil de observar.
  • O pilar cósmico da Nebulosa Carina
Segundo a mitologia grega, Medusa era uma criatura hedionda com serpentes no lugar dos cabelos. Estas serpentes são representadas pelos filamentos de gás brilhante que aparecem na nebulosa. O brilho vermelho de hidrogênio e a emissão verde tênue de gás oxigênio se estendem bem além deste quadro, formando uma forma crescente no céu. A ejeção de massa de estrelas nesta fase de sua evolução é muitas vezes intermitente, o que pode resultar em estruturas fascinantes dentro das nebulosas planetárias.
  • A intrigante nebulosa de Órion
Por dezenas de milhares de anos, os núcleos estelares de nebulosas planetárias ficam cercados por essas nuvens espetacularmente coloridas de gás. Ao longo de mais alguns milhares de anos, o gás se dispersa lentamente em seus arredores. Esta é a última fase na transformação de estrelas como o sol antes de terminarem sua vida ativa como anãs brancas. A radiação ultravioleta da estrela muito quente no núcleo da nebulosa faz com que os átomos no gás que se movimentam para fora percam seus elétrons, deixando para trás gás ionizado. A presença do brilho verde a partir do oxigênio duplamente ionizado é usado como uma ferramenta para detectar as nebulosas. 

Nenhum comentário: